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quinta-feira, 9 de agosto de 2012


EPICONDILITE MEDIAL

Introdução

A Epicondilite Medial é também chamada de "Cotovelo do Golfista" por ser uma atividade esportiva muito comum nos Estados Unidos. O movimento de "swing" na prática do golf gera contração dos músculos e tendões do cotovelo podendo gerar inflamação local. Muitas outras atividades repetitivas podem gerar epicondilite: pintar, serrar e outras atividades manuais. Qualquer atividade que gera estresse repetitivo nos músculos do antebraço pode gerar esta patologia.


Anatomia

QUAL PARTE DO COTOVELO É AFETADA ?

Epicondilite Medial é uma patologia dolorosa da região medial (de dentro) do cotovelo, numa região chamada de epicôndilo medial. Os músculos presentes na região anterior do punho e antebraço (ventral) são chamados de flexores e se ligam em forma de leque num único tendão que é conectado ao epicôndilo medial .

Tendões são estruturas feitas de múltiplas fibras de colágen ligadas umas as outras e alinhadas. Apresentam alta resistência a força de tensão. Funcionam como uma corda resistente. Quando os músculos contraem, eles puxam os tendões, que estão ligados aos ossos, para fazer o movimento desejado. Quando você flete seu punho ou agarra objetos os músculos flexores contraem.

  
Causas

O uso excessivo dos músculos e tendões do antebraço e cotovelo é a causa mais comum. Algumas atividades repetitivas podem gerar tensão nos músculos. Estas atividades vão desde práticas esportivas (golfe, natação) à atividades comuns da vida diária.

Nos casos mais agudos, o processo inflamatório inicia-se gerando dor. No caso da epicondilite medial, o porcesso inflamatório agudo NÃO é o principal causador da dor. Na verdade, o que ocorre é uma degeneração dos tendões (tendinose), gerando uma organização anormal das fibras de colágeno. Nestes casos, em vez de células inflamatórias, o corpo produz outras células chamadas fibroblastos. Quando isso ocorre, os tendões perdem sua força de tensão normal. O tendão fica frágil, enfraquecido, afinado e predisposto às lesões. Cada vez que uma fibra do tendão é machucada pelas atividades, o corpo gera um tecido cicatricial diferente do tecido normal dentro do tendão. Algumas vezes, devido a grande quantidade de tecido cicatricial, o tendão fica espessado. Ainda hoje não se tem certeza como este processo ocorre. Existem muitas teorias na medicina.

 


Sintomas

O principal sintoma da epicondilite medial é dor na região ao redor do epicôndilo. A dor pode irradiar para a região do antebraço. A dor normalmente piora nas atividades com "punho cerrado" como segurar objetos.
Diagnóstico
Uma história cl[inica detalhada e exame físico específico por um médico treinado são suficientes para o diagnóstico.
Exames de imagem com Radiografias, Ultrassonografia e a Ressonância Magnética podem ser solicitados para confirmar o diagnóstico, quantificar a lesão e evidenciar possiveis outras patologias.
Quando existe um processo inflamatório presente, medicações anti-inflamatórias podem ajudar. Algumas vezes a injeção de cortisona no local da lesão também pode ser necessária.
O tratamento fisioterápico também é muito importante. Melhora da inflamação, cuidados para evitar maiores lesões e alongamento são os principais objetivos nas primeiras fases. Após, fortalecimento gradual e controlado dos tendões ajuda a prevenir lesões futuras.

Neste meio tempo, você pode discutir com seu médico a utilização de órteses especiais para epicondilite medial. O tratamento da epicondilite medial também é prolongado e muitas vezes pode levar de 4-6 meses.

O tratamento fisioterápico também é muito importante. Melhora da inflamação, cuidados para evitar maiores lesões e alongamento são os principais objetivos nas primeiras fases. Após, fortalecimento gradual e controlado dos tendões ajuda a prevenir lesões futuras. Neste meio tempo, você pode discutir com seu médico a utilização de órteses especiais para epicondilite medial. O tratamento da epicondilite medial também é prolongado e muitas vezes pode levar de 4-6 meses. Neste meio tempo, você pode discutir com seu médico a utilização de órteses especiais para epicondilite medial. O tratamento da epicondilite medial também é prolongado e muitas vezes pode levar de 4-6 meses.


Tratamento Não-Cirúrgico
A chave para o tratamento conservador é prevenir maiores lesões e o objetivo é gerar a cicatrização completa dos tendões.

Cirurgia

O tratamento cirúrgico é de exclusão, isto é, apenas quando todas as opções não-cirúrgicas foram esgotadas e raramente é necessário.

A cirurgia tem como objetivo retirar todo o tecido degenerado da região do epicondilo e propiciar um aumento da vascularização do tendão para aumentar a cicatrização.


Texto elaborado a partir da literatura médica e da tradução livre do domínio www.eorthopod.com
Fonte: http://www.ombroecotovelo.net/smartphone/iphone/cotovelo_epimed.html

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