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sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Para que serve a auto liberação miofascial



Para que serve a auto liberação miofascial



Por Rafaela Porto
Instrutora Certificada STOTT PILATES ™
Coordenadora Técnica da Pilates StudioFit

Alguns clientes se queixam de tensões musculares e outros, os profissionais por terem um bom olhar clínico, conseguem observar certos desequilíbrios musculares. Se no Pilates diminuímos as tensões e dores, porque não trabalharmos com esses clientes em nossa sala de aula? Para isso precisamos entender como o processo de tensão muscular acontece.

O tecido conjuntivo que envolve os músculos são bem duros e abraçam as fibras musculares fortemente, dependendo do corpo Isso pode comprimir a expansão e o crescimento das fibras musculares. Para ocorrer à hipertrofia muscular, a fáscia (tecido que envolve seu corpo) precisa estar alongada e maleável para deixar as fibras musculares se expandirem, o que não acontecerá por conta de encurtamentos e tensões.

Estudos comprovam que o tempo recomendado é de 5 minutos de auto liberação miofascial para diminuir a densidade do músculo, o modo como o músculo responde aos estímulos aumentando a densidade do tecido conjuntivo. Sempre a liberação é seguida de alongamentos estáticos e por fim aquecimento dinâmico. A partir disso aplicamos a preparação para o movimento e a execução do exercício propriamente dita. Esse processo não tem tempo determinante uma vez que a tensão muscular pode estar sendo ocasionada por insegurança após trauma causado por algum acidente.

Foto: mundoverde.com.br
Depoimento de Cristina Yumi (aluna em formação STOTT PILATES): “Passei 10 dias em curso de formação/reciclagem realizando repertório de exercícios em Pilates que outrora eram muito complicados e arriscados para mim (devido a uma queda de um aparelho de ginástica olímpica sofri uma lesão na coluna lombar). Alguns movimentos tão arriscados foram se tornando mais seguros à medida que passei a conhecer algumas leis que vigoram para proteger áreas instáveis das articulações da coluna. Na realidade, quando respeitamos a biomecânica do nosso corpo, caminhamos e nos movemos com mais liberdade e segurança. Eu realmente gostaria de passar esta experiência para muitos dos clientes que devem também se sentir assim limitado ou aprisionado pelo desconforto e insegurança em movimentar-se. Às vezes, até se movem, mas com a premissa de algo ruim acontecer, por isso seus músculos em sinal de defesa e de alerta constantes se tencionam tanto. Hoje, eu sei que este é um sentimento que não precisa mais acompanhar a nossa caminhada principalmente através de exercícios de liberação miofascial.”

COMO TRATAR?
Através de atos sensoriais, cognitivos e emocionais! Basicamente isso se resume em: o que os clientes sentem em seus corpos, o que pensam que está acontecendo com eles e como se sentem sobre o que está acontecendo. Cada dimensão pode ser uma barreira ou um facilitador para sua recuperação.
Os princípios de um bom tratamento são:
1) Liberação da barreira principal;
2) Alinhamento postura correta, mudança de estratégia postural;
3) Nova estratégia neuromuscular;
4) Elaboração de movimentos e tarefas posturais ou a construção de um movimento de acordo com as atividades diárias do cliente.
Um profissional qualificado vai sempre encontrar estratégias para mudar e avançar os benefícios aos seus clientes, ou seja, capacitá-los através do conhecimento, movimento e consciência corporal.

Fonte: http://www.revistapilates.com.br

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